No rastro
O tema
A frase titulo deste artigo, “siga o dinheiro”, na língua inglesa,
deve ter sido cunhada por um gênio. Basta seguir o rastro que o “precisous” que
ele entrega a trama. Mas por que estou falando nisso.
Nos últimos dias tenho lidado com uma questão intrigante. O
que está por trás de todas as questões políticas que assolam o mundo.
O vídeo
Assistindo um vídeo dos muitos que vem em nossos aparelhos
celulares, me deparei com a figura de Ray Dalio. O autor do vídeo, alguém que
não me lembro, o vídeo se perdeu depois que assisti, alerta para um estudo
realizado por Dalio, referente a queda das potências econômicas ao longo da
história, ainda não encontrei esse material. O vídeo em referência, discorre
sobre o ciclo identificado nesse estudo. Segundo o narrador, Dalio, sustenta
que estamos no fim do ciclo de supremacia do dólar na economia global. Para
quem acompanha o mercado e a geopolítica, isso não é grande novidade.
O plano
O que me ocorreu é que os atuais problemas políticos estão
interligados como o plano de expansão chinês denominado Nova Rota da Seda. As
disputas políticas regionais, ocorrem exatamente onde o trajeto desse ambicioso
plano está traçado. Com esta rota a China e seus parceiros estariam no comando
da economia global. Olhando o mapa fica claro o isolamento dos EUA dessa nova força
econômica que surge da seda. Com China no centro, comandando Asia e oriente,
Alemanha na ponta norte, comandando o norte europeu e o Brasil sediando o
comando sul da rota.
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| A “Rota da Seda” e a ordem global maoísta – Agência Boa Imprensa – ABIM |
Os adversários
EUA, Canadá, Austrália e Inglaterra estariam desconectados
desse cinturão e consequentemente enfraquecidos, econômica e militarmente. A
nobreza do sistema financeiro internacional ficaria alijada de seus centros comerciais
e da maior massa de consumidores ávidos por produtos e serviços disponíveis para
as próximas décadas.
A disputa
Olhando esse cenário geopolítico fica compreensível, as
batalhas travadas no território da Ucrânia. A resistência da Alemanha em afrontar
a Rússia, se deve ao fato de que, através dos gasodutos vindos pelo mar do norte, ela se tronará o parceiro fundamental do gigante do leste, e o principal fornecedor de energia
do miolo continental europeu. A batalha pelo território Ucraniano, se deve pela
luta dos EUA de impedir a construção de infraestrutura na região que permita o
comércio terrestre como o oriente extremo. Com esta ligação a dependência de Europa
passaria para o conjunto econômico da Gran EurÁsia, num bloco interno e coeso
do oriente.
A moeda
Como um apêndice econômico o Brasil e América Latina, se
tornam apenas uma fonte de recursos distante, mas necessário. A fragmentação
política da região é fundamental para a batalha a ser travada pelo território.
Governos fracos ficam sujeitos ao poderio de potencias exteriores. Tanto o
bloco comandado por EUA e Inglaterra, como a tríade Alemanha/China/Rússia
precisam neste momento de governos submissos aos seus interesses. A batalha
travada na política brasileira é o divisor de águas dessa disputa. A presença de
um grupo independente no comando do Brasil, foi severamente combatida pelos
dois lados, pois a soberania, seria a quebra da estrutura montada pelos dois
blocos. O que nos resta é saber como será a contenda entre estes dois cães
famintos. Haveria um “abutre” à espreita de uma distração nessa guerra? Eis a
nova pergunta a ser respondida. Há uma terceira força se acomodando nos
bastidores? Vamos procurar.










