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sábado, 7 de janeiro de 2023

Posso estar vendo fantasmas.


Origem das ideias.






Tentar entender o mundo da política tem sido um dos meus objetivos desde que me conheci gente. Em um dado momento nos anos 1990 eu até me aventurei como candidato a vereador por minha cidade. Obtive a larga contagem de 34 votos. Fiquei surpreso, pois, acredito que meus parentes não votaram em mim.

Desde os meus quatorze anos, sempre me interessei pelas coisas que aconteciam na política. Meu mundo não era ligado a esta realidade, porém, sempre tive um olhar voltado para este universo. Dentro de minha casa, meu pai tinha um gosto por estar a par dos acontecimentos, ele tinha pouco estudo, não se aprofundava na leitura e no conhecimento dos fatos, mas, tinha uma forte convicção de suas ideias, minha mãe sempre gostou de política, mas tinha aversão a “discuções calorosas”, esta característica nos afastou de um maior aprofundamento nas ideias e ideais.

Mesmo as minhas aventuras no mundo dos centros acadêmicos estudantis, foram marcadas por essa aversão de minha mãe. Na época, mãe falou, tá falado. Fica longe dessas disputas. Hoje considero que fui muito obediente.

Já na fase adulta de minha vida, segui com um olho nas páginas políticas dos jornais. Tendo me aventurado em 1992 como relatei acima. Hoje, o que foi um desejo de toda a vida, está tornando-se realidade. Não estou me aventurando no mundo da política, não é este meu objetivo, mas, tenho me dedicado a olhar mais de perto estes meandros.
 

Blog o resultado dessa aventura.






Pela observação que tenho realizado, estamos vivendo um dos momentos mais ricos na história política mundial, talvez superior até ao período da primeira e segunda guerras. Vivemos uma transformação na forma como o cidadão comum enxerga o sistema representativo que foi desenhado nos últimos séculos.



No meu entender este modelo se exauriu e precisa de um substituto, precisamos de algo que equilibre as forças que impulsionam a dinâmica social. Os últimos cinco anos tem revelado informações e dados, que aceleraram o ritmo do processo de mudanças na sociedade. Não sei se isso foi impulsionado ou desencadeado, o que vejo, é que, como um trem desgovernado, está em rota de colisão.

A ascensão de uma classe de líderes fracos, com comportamentos totalitários, tem desencadeado movimentos de repulsa a estas lideranças, e aberto condições para o aparecimento de bolsões de revolta e desordem social. Esta combinação tem potencial explosivo e convulsional.

Olhando as atuais personalidades políticas, encontro um traço comum entre elas. Estão numa mesma linha de pensamento e conduta, em espectros distintos, mas alinhados. Um exemplo deste comportamento é o novo líder congressista americano, o republicano Kevin McCarthy.

De origem humilde, McCarthy é filho de pais Democratas, que cresceu no estado da California, reduto do pensamento progressista americano. Sua ascensão, a sombra da influência do governo de George W. Busch, com seu mentor e padrinho, sendo um apoiador daquele governo. McCarthy, projetou uma trajetória como conservador republicano, mas suas posições são moderadas segundo alguns membros do partido.

O governo de George W. Busch foi controverso. Os acontecimentos de 2001 marcaram as leis de controle da liberdade americana. Sob o risco do terrorismo, o estado passou a ter maior controle sobre os cidadãos. De lá para cá, a trajetória dos direitos individuais tem sido de contração e controle da sociedade.

Em recente artigo do site Terra, pude coletar um trecho que me chamou a atenção. Um dos congressistas, acusou McCarthy de permitir a ascensão de “radicais” ao poder no Congresso. A fala dele foi, "Dois anos atrás, os insurgentes não conseguiram tomar o Capitólio", escreveu o congressista Eric Swalwell no Twitter. "Esta noite, Kevin McCarthy os deixou assumir o Partido Republicano”. Esta acusação me chamou a atenção, e me provocou a escrever este artigo.

Seria McCarthy, realmente um republicano conservador? Fiquei em dúvida. Como somos afetados por nossos ensinamentos e pelo ambiente onde crescemos, o Congresso americano poderia estar diante de um engodo, onde não haveria realmente uma oposição ao atual governo. A escolha desde novo líder da casa, poderia apenas ser uma encenação para que os descontentes ficassem confinados a um espaço limitado, impedindo a expansão de ideias e forças que mudassem o curso dos acontecimentos. Esta perspectiva, coloca em risco o equilíbrio de forças da maior “democracia” do mundo.

A eleição controversa de Biden, ainda levanta suspeitas no cidadão comum, fatos e acontecimentos não esclarecidos ainda teimam em vir a superfície. O esforço da mídia e de pessoas e autoridades influentes, para sufocar qualquer dúvida sobre o assunto, levantam suspeitas, recentemente reforçadas por dados expostos pela mídia social Twitter.

Há um ditado antigo que diz: Quem não deve, não treme. Diante deste ensinamento, ficam perguntas. Por que se impede a discussão das dúvidas que pairam sobre as decisões políticas, nos mais diversos países? Por que alguém destruiria uma obra de um gasoduto no mar do norte? Por que todos rezam com a mesma cartilha? O que está sendo mantido em segredo? Por que autoridades recuam diante de fatos grotescamente expostos? O que há por trás do poder de líderes que dirigem nossas vidas? Quem os amedrontam? Esta tem sido uma prática comum, do Canadá de Justin Trudeau, as batalhas da Ucrânia.

Estas são questões, que o cidadão comum com um pouco de interesse sobre as forças que comandam este planeta, tem em sua mente, diante dos fatos. Cabe a cada um buscar a verdade escondida. O conhecimento nos liberta, e nos aprisiona o medo.

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