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quarta-feira, 5 de julho de 2023

A verdade sufocada. Os caminhos da opressão.

Extra, extra, extra! A verdade está morta?

jwskks5786 - Pixabay



Qual a verdadeira função da imprensa em uma sociedade?

Seriam os jornalistas, meros fofoqueiros, abelhudos?

Em sua origem a palavra jornal está ligada a “relatar uma jornada”, que pode ser entendido como contar os acontecimentos de um período.

Esta tarefa de “relatar” o acontecido, foi exercida no princípio da civilização de forma oral por aqueles que presenciaram o fato ou que obtiveram o máximo de detalhes sobre o acontecido.

Então o jornalismo tem a tarefa de levar a informação de maneira mais precisa possível aos que desejam saber sobre os fatos e acontecimentos.

O que temos visto nas últimas décadas, são “relatos” elaborados de acordo com as posições políticas dos relatores ou atendendo a interesses outros.

Com o advento da internet e o surgimento das redes sociais, a notícia passou a ser instantânea e local. Relatos dos acontecimentos passaram a ser apresentados em tempo real, muitas vezes somos espectadores da história acontecendo.

Esta realidade, causou uma “guerra” na informação. A tentativa de desqualificação da notícia ou simplesmente de impedir que ela seja propagada, acontece constantemente na atualidade.

As principais entidades de propagação noticiosa, hoje estão ligadas a grandes conglomerados econômicos ou atreladas a organizações cujo objetivo é desviar o interesse do espectador diário.

Encontrar fragmentos da verdade no mar de informação disponível, tem sido um grande desafio para aqueles que desejam conhecer os fatos ocorridos.

É visível a orquestração entre os principais órgãos informativos com o objetivo de exaltar ou suprimir relatos que atinjam interesses corporativos ou políticos.

A batalha entre as correntes políticas, contaminou completamente a pauta dos “periódicos” disponíveis.

Uma passada rápida pelas “paginas” digitais, mostra o quão alinhadas estão as redações, relatando mesmos fatos e acontecimentos, muitas vezes repetindo as matérias no mais profundo estilo Crtl C/Cltr V.

Nesta batalha de desinformação, a escalada identitária segue rumo ao infinito.

George Orwell alertou ou desenhou o modelo que vem sendo adotado recentemente.

Ao ler um de seus livros mais comentados, 1984, o espectador fica em dúvida se, o que ele aborda no livro, é um alerta para o estaria por vir ou é o roteiro do que deveria ser implantado na sociedade a partir do ano que ele retrata. Eu pessoalmente o li no ano título, e eu com os meus vinte um anos, achei que seria uma utopia. Hoje, temo ter tido acesso a um relatório secreto do que deveria ser implantado no mundo.

Há um pensamento, de que a melhor maneira de esconder a verdade, é colocando-a a vista de todos, para que não sejam capazes de distingui-la na paisagem.

Diante do recrudescimento dos que hoje administram as sociedades nos diversos países do mundo, temo que o texto do livro seja o roteiro do que deve ser implantado por aqueles que espreitam nos bastidores do poder.

A caça aos que ousam divergir dos relatos oficiais, tem crescido em velocidade nunca antes vista. Esta percepção pode ser destorcida pelo entendimento de que antes isso não ocorria. O que pode realmente ter ocorrido no passado é que já vivíamos sob o julgo da censura velada e não tínhamos noção do que realmente acontecia, hoje com a proliferação das tecnologias que conectam todo mundo ao mundo, esta verdade talvez esteja desnuda.

O certo é que, o mundo está uma balburdia, por todos os lados, todos gritam e muitos são sufocados em seu direito de gritar.

O que vem ocorrendo no Brasil, é muito claro. A imposição de um pensamento único tem avançado sobre os discordantes. As revoltas que ocorrem na França e já se alastram pela Bélgica são sinais de que o mundo entra em convulsão.

As elites dominantes não desejam abrir espaço aos divergentes. Bolsões de revolta vão se formando ao redor do globo. Não há como prever o que vira em decorrência do que está acontecendo.

Muitas “verdades” estabelecidas têm sido desmontadas. Órgãos de polícia têm sido transformados em centros de vigilância e direcionamento de condutas. A relação entre as gestoras de redes sociais com órgãos de vigilância tem vindo a superfície da verdade. Mostrando um conluio para o favorecimento de ideias que alimentam a ilusão.

Vivemos um “unreal show”, onde o Grande Irmão nos governa? Nossos dirigentes nos protegem ou nos controlam?

Que verdade é esta que não pode ser contestada?

Será que estamos mesmo no pós-verdade?

Ficam as perguntas, meu jurídico me recomenda parar por aqui.

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