Dinastias.
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| Silvano - Pixabay |
Boa pergunta. O termo “democracia” é oriundo do grego, tendo
sua variação no latim. O google já se perdeu na definição do que é uma
democracia. Na raiz do termo temos povo e força, que poderia ser traduzido como força do
povo ou na versão moderna poder do povo.
DemoKartia
O modelo social moderno, denominado “democracia”, tem em sua
estrutura o degrau da “representatividade”. Ela surgiu devido ao crescimento das
sociedades e das nações. A dificuldade de consultar todos os envolvidos em uma
sociedade, criou a figura dos “prepostos ou representantes”. No modelo politico
atual, estes “representantes”, são na maioria dos países, conhecidos com deputados
ou congressistas.
Desde que as sociedades começaram a se organizar nos
primórdios da civilização, a liderança foi exercida por um indivíduo que despontava
entre os demais por herança, força ou astucia. Ao longo da história, muitos
destes lideres deixaram marcas de suas principais características, Gengis Khan,
Átila o Huno, Alexandre o Grande e uma lista infindável até Margareth Tatcher, somente
para citar.
Despotas
Sempre que as sociedades enfraquecem surgem indivíduos de
baixo caráter para tentar abocanhar o poder da liderança. O início do século
passado foi palco para este tipo de pessoa. Passados cerca de oitenta anos do
aparecimento da última leva de potenciais déspotas, estamos adentrando a um novo
período em que o espectro político está pululando de novos déspotas.
Mentes distorcidas, exercem a censura e o controle sobre os
demais membros da sociedade, acusando os que divergem de suas premissas,
rotulando-os de qualquer termo que termine com “istas”.
Em nome da democracia usurpam de suas posições e impõem seus
mais nefastos intentos, usando argumentos falhos e verdades travestidas.
Interesses
Estes momentos que estamos vivendo, tem suas origens na
degradação das estruturas e regras de convívio das sociedades atuais. A “mistura”
de interesses e costumes, tem causado distúrbios no seio da principal célula do
tecido social. A estrutura denominada “família” tem sido alvo de ataques que visam
a remoção dos alicerces do indivíduo. Isto não ocorre aleatoriamente, há uma
proposta real nesse objetivo. A instabilidade emocional fragiliza o ser e o expõe
facilmente as influências externas de seu grupo.
Os indivíduos que desejam o poder supremo não medem esforços
para induzir esta conduta em toda a estrutura social. A fragilidade emocional, é fundamental para
que o indivíduo desenvolva distúrbios de personalidade que podem facilmente ser
“anestesiados” com “recompensas” como consumo, degradação moral, subserviência
psicológica e servidão ideológica.
Pastoreio
Bradando estarem em luta contra aqueles que “querem destruir
a democracia” os atuais lideres tem conduzido rebanhos inteiros ao abatedouro
de seus direitos individuais. O advento da crise ocorrida em dois mil e vinte, demonstrou como é possível implantar a histeria coletiva por meio do medo e do egoísmo
social.
Através do fomento da intolerância e da divisão, as
sociedades tem se posicionado de forma vulnerável a condução nefasta destes “lideres”.
Vemos hoje pessoas que deveriam ser os primeiros a bradarem contra o controle
da informação, apoiando medidas que impedem que vozes discordantes tenham tempo
de fala. Calar aqueles que reivindicam o
direito de se expressar tem sido exigido pelos que idolatram a nova “cultura
democrática”.
Manipulação
Sob o manto da implantação das novas “regras de tolerância e
inclusão” seguem expurgando e reagindo aos questionamentos divergentes.
Lamentável ver que muitos desejam o silêncio daqueles que
finalmente conseguiram vós na sociedade através do acesso ao meio cibernético.
A violência dos grupos que desejam impedir que haja
divergência, fortalece o surgimento de tiranos no comando de governos
autoritários e controladores.
Preludio
Os distúrbios que ocorrem nas ruas francesas são um prelúdio
do que podemos ter em breve no berço do que se tornou os sistemas de governos
democráticos.
A República Francesa, nascida de revolta dos cidadãos nos
primórdios da era moderna, caminha a passos largos para uma ditadura imposta
pela força e adorada pelos autoritários.
Vivemos tempos sombrios, onde o autoritarismo se alastra
como peste sem cura. Como vírus mutante se infiltra nas falas e nas bandeiras
de defesa das vozes que um dia foram silenciadas nos bastidores da sociedade.
Como diz o título “domini eterni”, senhores eternos, não
desejam dividir seu poder.

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