Esta frase pertence a letra da
música Flagra, lançada por
Rita Lee nos anos 1980. Ela fala do que acontecia nos
cinemas nos idos anos
1950/60. Onde
jovens namorados aproveitavam o
ambiente das salas de exposição,
para se “
divertirem” além da conta, para os padrões da época. A cantora foi
muito feliz no ano em que lançou este
hit, não sei a quantia exata, mas foram
alguns milhares de cópias, nos tempos, onde ainda, se vendiam vinis ou como
conhecíamos, os bolachões de piche. Foi uma época boa, onde a
hipocrisia era
apenas, palavrão. Eu abordei esta introdução para trazer o termo “
feito as
escondidas”. Olhando estes cinco dias de “
governo”, algo já salta aos olhos. O
“
Mercado” luta para que, este arremedo de organização do
Executivo se mantenha
em pé. Basta um olhar atento, e qualquer
observador verá sinais de balizamento,
para que o “
boneco de borracharia” governamental fique de pé, a cada fala torta
que ocorre no
planalto os “ispecialistis” da
faria lima, em letras minúsculas
mesmo, veem “alertar’ para os riscos da “
economia”. Como
malabarista “
chinês”
em circo popular, correm para que os pratos não caiam da vareta, a os grandes
“players” acorrem para fazer o movimento indicado. A verborragia oriunda dos
gabinetes “
palacianos”, é como focos de incêndio assoprados por um vento
carregado de
metano, talvez seja gás etílico. Tudo leva a crer que, quem
assinou com
caneta de ouro, não vale o bafo que tem. Tudo indica que o
alambique que está por trás desta
peça teatral é de dimensões titânicas. A
questão que me trouxe até o teclado é: Por que o “
mercado” faz de tudo, para
montar e manter este circo que se tornou o
Brasil? Todo o arcabouço de
arranjos
e trapaças que podemos ver em uma trama de filme hollywoodiano, está no roteiro
desta “
última eleição”, ultima está em parênteses, porque é a sensação que um
cidadão comum, tem sobre eleições atualmente. A minha capacidade
lógica está
prestes a
pedir arrego, na tentativa de compreender os motivos, que levaram
empresários de porte e autoridades, a darem amparo a algo que, até o seu Zé
sorveteiro, com quarta série primária, viu que seria a destruição do país. Qual
a
lógica disso.
Ganancia?
Covardia? Não encontro qualificativos para expressar
esta realidade.
Generais de quatro estrelas, batendo continência para acusados
em vários
processos por corrupção. É algo surreal o que vemos diante de nossos
olhos. Não é uma questão de
posicionamento político, isto é causa menor. O país
caminha de
jato supersónico para a destruição. Impedir que uma empresa demita
para ajustar sua
capacidade econômica é decretar seu fechamento. Onde isso é
amparar o trabalhador? Impor aumento de impostos, ampliando gastos com trinta e
sete
ministérios, escalando figuras políticas, muitas das quais sem qualquer
afinidade com o objetivo da pasta, não encaixa, qualquer merendeira sabe que se
não entender de cozinha, não serve para fazer tempero. Declarar a possibilidade, de uso de
forças de
segurança oriundas de países vizinhos para conter os próprios
cidadãos
descontentes, é declarar incompetência de defesa interna. Isso é crime contra a
soberania da nação. Qual o objetivo por trás de todo esse atropelo. Está é uma
questão que ainda flutua como pena em busca de uma mina explosiva para cair,
como em uma cena de desenho animado. Se não é louco é
bizarro.
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