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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

No escurinho do cinema.




Esta frase pertence a letra da música Flagra, lançada por Rita Lee nos anos 1980. Ela fala do que acontecia nos cinemas nos idos anos 1950/60. Onde jovens namorados aproveitavam o ambiente das salas de exposição, para se “divertirem” além da conta, para os padrões da época. A cantora foi muito feliz no ano em que lançou este hit, não sei a quantia exata, mas foram alguns milhares de cópias, nos tempos, onde ainda, se vendiam vinis ou como conhecíamos, os bolachões de piche. Foi uma época boa, onde a hipocrisia era apenas, palavrão. Eu abordei esta introdução para trazer o termo “feito as escondidas”. Olhando estes cinco dias de “governo”, algo já salta aos olhos. O “Mercado” luta para que, este arremedo de organização do Executivo se mantenha em pé. Basta um olhar atento, e qualquer observador verá sinais de balizamento, para que o “boneco de borracharia” governamental fique de pé, a cada fala torta que ocorre no planalto os “ispecialistis” da faria lima, em letras minúsculas mesmo, veem “alertar’ para os riscos da “economia”.  Como malabaristachinês” em circo popular, correm para que os pratos não caiam da vareta, a os grandes “players” acorrem para fazer o movimento indicado. A verborragia oriunda dos gabinetespalacianos”, é como focos de incêndio assoprados por um vento carregado de metano, talvez seja gás etílico. Tudo leva a crer que, quem assinou com caneta de ouro, não vale o bafo que tem. Tudo indica que o alambique que está por trás desta peça teatral é de dimensões titânicas. A questão que me trouxe até o teclado é: Por que o “mercado” faz de tudo, para montar e manter este circo que se tornou o Brasil? Todo o arcabouço de arranjos e trapaças que podemos ver em uma trama de filme hollywoodiano, está no roteiro desta “última eleição”, ultima está em parênteses, porque é a sensação que um cidadão comum, tem sobre eleições atualmente. A minha capacidade lógica está prestes a pedir arrego, na tentativa de compreender os motivos, que levaram empresários de porte e autoridades, a darem amparo a algo que, até o seu Zé sorveteiro, com quarta série primária, viu que seria a destruição do país. Qual a lógica disso. Ganancia? Covardia? Não encontro qualificativos para expressar esta realidade. Generais de quatro estrelas, batendo continência para acusados em vários processos por corrupção. É algo surreal o que vemos diante de nossos olhos. Não é uma questão de posicionamento político, isto é causa menor. O país caminha de jato supersónico para a destruição. Impedir que uma empresa demita para ajustar sua capacidade econômica é decretar seu fechamento. Onde isso é amparar o trabalhador? Impor aumento de impostos, ampliando gastos com trinta e sete ministérios, escalando figuras políticas, muitas das quais sem qualquer afinidade com o objetivo da pasta, não encaixa, qualquer merendeira sabe que se não entender de cozinha, não serve para fazer tempero.  Declarar a possibilidade, de uso de forças de segurança oriundas de países vizinhos para conter os próprios cidadãos descontentes, é declarar incompetência de defesa interna. Isso é crime contra a soberania da nação. Qual o objetivo por trás de todo esse atropelo. Está é uma questão que ainda flutua como pena em busca de uma mina explosiva para cair, como em uma cena de desenho animado. Se não é louco é bizarro.

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