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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Follow the Money.

No rastro



O tema

A frase titulo deste artigo, “siga o dinheiro”, na língua inglesa, deve ter sido cunhada por um gênio. Basta seguir o rastro que o “precisous” que ele entrega a trama. Mas por que estou falando nisso.

Nos últimos dias tenho lidado com uma questão intrigante. O que está por trás de todas as questões políticas que assolam o mundo.

O vídeo

Assistindo um vídeo dos muitos que vem em nossos aparelhos celulares, me deparei com a figura de Ray Dalio. O autor do vídeo, alguém que não me lembro, o vídeo se perdeu depois que assisti, alerta para um estudo realizado por Dalio, referente a queda das potências econômicas ao longo da história, ainda não encontrei esse material. O vídeo em referência, discorre sobre o ciclo identificado nesse estudo. Segundo o narrador, Dalio, sustenta que estamos no fim do ciclo de supremacia do dólar na economia global. Para quem acompanha o mercado e a geopolítica, isso não é grande novidade.

O plano

O que me ocorreu é que os atuais problemas políticos estão interligados como o plano de expansão chinês denominado Nova Rota da Seda. As disputas políticas regionais, ocorrem exatamente onde o trajeto desse ambicioso plano está traçado. Com esta rota a China e seus parceiros estariam no comando da economia global. Olhando o mapa fica claro o isolamento dos EUA dessa nova força econômica que surge da seda. Com China no centro, comandando Asia e oriente, Alemanha na ponta norte, comandando o norte europeu e o Brasil sediando o comando sul da rota.

A “Rota da Seda” e a ordem global maoísta – Agência Boa Imprensa – ABIM

Os adversários

EUA, Canadá, Austrália e Inglaterra estariam desconectados desse cinturão e consequentemente enfraquecidos, econômica e militarmente. A nobreza do sistema financeiro internacional ficaria alijada de seus centros comerciais e da maior massa de consumidores ávidos por produtos e serviços disponíveis para as próximas décadas.

A disputa

Olhando esse cenário geopolítico fica compreensível, as batalhas travadas no território da Ucrânia. A resistência da Alemanha em afrontar a Rússia, se deve ao fato de que, através dos gasodutos vindos pelo mar do norte, ela se tronará o parceiro fundamental do gigante do leste, e o principal fornecedor de energia do miolo continental europeu. A batalha pelo território Ucraniano, se deve pela luta dos EUA de impedir a construção de infraestrutura na região que permita o comércio terrestre como o oriente extremo. Com esta ligação a dependência de Europa passaria para o conjunto econômico da Gran EurÁsia, num bloco interno e coeso do oriente.

A moeda

Como um apêndice econômico o Brasil e América Latina, se tornam apenas uma fonte de recursos distante, mas necessário. A fragmentação política da região é fundamental para a batalha a ser travada pelo território. Governos fracos ficam sujeitos ao poderio de potencias exteriores. Tanto o bloco comandado por EUA e Inglaterra, como a tríade Alemanha/China/Rússia precisam neste momento de governos submissos aos seus interesses. A batalha travada na política brasileira é o divisor de águas dessa disputa. A presença de um grupo independente no comando do Brasil, foi severamente combatida pelos dois lados, pois a soberania, seria a quebra da estrutura montada pelos dois blocos. O que nos resta é saber como será a contenda entre estes dois cães famintos. Haveria um “abutre” à espreita de uma distração nessa guerra? Eis a nova pergunta a ser respondida. Há uma terceira força se acomodando nos bastidores? Vamos procurar.

 

 

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