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sexta-feira, 21 de julho de 2023

No meio da polêmica – Peço licença para abordar um tema importante.

Crianças desaparecidas.



 

O filme Sound of Freedom, trouxe para o centro das discussões um tema sério e espinhoso.

Sei que esse tema foge da linha que trabalho, porém é muito importante para ser deixado de lado.

O desaparecimento de crianças não é apenas a perda de uma família. É a destruição de toda a estrutura psicológica e social a que esta pequena fração do tecido social é exposta.

Uma criança desaparecida, considerando toda a família, mãe, pai, avós, tios, tias, primas, primos, afeta cerca de 15 a 20 pessoas que estão de alguma forma diretamente ligadas a ela e ficarão marcadas pela história vivida, isto sem contar, amigos, professores, vizinhos e outros próximos. Todos são de alguma forma atingidos, com o pesar ou com a insegurança que viverão a partir do fato.

Numa breve pesquisa ao “oraculo” google, obtive o número de 1,2 milhão de crianças em um ano em média, em todo o mundo. Não é apenas uma criança que se perdeu, ou foi atropelada e abandonada em um matagal. Em dez anos é a população inteira de uma cidade que deixa de existir dentro da sociedade.

Para onde vão, o que acontece com elas, que fim levaram?

Qual será a dor de um ente querido que vagueia pela eterna angustia da ausência da verdade.

Isso tem um valor mensurável para a economia?

Em meio a estas crianças, pode estar um novo Prêmio Nobel, um astronauta de Marte, um novo Einstein, ou apenas uma dor em um coração angustiado pela perda, e o terror de uma mente jovem que se vê desamparada e alijada de sua família.  

O que peço, é que isto não seja apenas uma discussão de ser o filme, uma ficção ou um relato, ele é acima de tudo, um alerta para um problema seríssimo para o futuro da humanidade, a banalidade de crimes hediondos, cometidos, muitas vezes por crueldade ou apenas por vaidade. Muitos são cometidos por insanidade, de um pai ou mãe que perdeu seu filho, e vê naquela oportunidade a chance de sanar sua obsessão.  Estes são o mínimo das ocorrências, são doentes que necessitam de amparo e tratamento, mas não se engane, a grande maioria dos desaparecidos são para fins mais funestos, que não cabe aqui abordar.  

Procure se informar sobre esta realidade, não para entristecer seu coração ou colocar em sua mente o medo e a insegurança, mas, para tornar-se atento aos acontecimentos e alertar aos que estão ao seu redor.

Transforme-se também em um combatente a este tipo de ignominia humana. Não podemos nos calar diante desta verdade.

Só para lembrar a linha de nosso trabalho.

Além do sofrimento eterno de uma perda assim, precoce e inexplicável.

Quanto custa a uma família, o revés financeiro que esta imensa dor causa?

Quanto a sociedade empenha em valores com as buscas infrutíferas?

Qual é o valor deste talento que irá ser ausente no futuro?

Quantas bilheterias de cinema serão necessárias para cobrir o custo deste trauma em uma família e a sociedade, se é, que valores monetários podem ser uma métrica desta dor intensa que se vive em um momento como este.

Pense um pouco, você pode fazer alguma coisa?

Todos devemos!

Não se cale e acomode-se em seu pequeno mundo.

Outros sofrem uma dor terrível em seus corações.

 

sábado, 8 de julho de 2023

Utopia ou devaneios. Os caminhos da conspiração.

A verdade escondida a vista.

Tumisu. - Pixabay

Dentro do mundo da imaginação quase ou tudo é possível.

Utopias e devaneios são facilmente transformados em realidade no mundo do imaginário.

Partindo desta premissa, podemos conjecturar que se fossemos abordados por inteligências extraplanetárias, estes visitantes não compreenderiam facilmente as nossas relações sociais e políticas.

Uma sociedade fracionada em continentes, países, grupos étnicos e gangues sociais não seria uma força capaz de fazer frente a um visitante com inteligência e tecnologias superiores, afinal, se são capazes de viajar distancias quase infinitas, forçosamente teriam um intelecto tecnológico capaz de vencer os desafios que o espaço sideral impõe aos viajantes estelares.

Dito isso, retorno para minhas loucuras terrenas.

Em uma matéria cobrindo a visita da Secretária de Estado Americana a Pequim, me deparei com um dado bastante interessante, a balança comercial entre os dois países é de aproximadamente US$ 690 bilhões de dólares, ou seja, muita mercadoria trafegando entre os portos dos dois países.

Ainda na busca de informações, me deparei com o fato de que nas revoltas que ocorrem nas ruas da França, foram encontradas armas destinadas aos combates na Ucrânia. Estas armas são de origem Americana.

O Gabinete do Primeiro Ministro Holandês, foi destituído por não conseguir encontrar uma solução para os problemas dos refugiados que buscam abrigo dos conflitos que hoje acontecem em todo o mundo. Os partidos da base divergiram quanto a acolhida destes nômades da guerra.

Outra noticia que me chamou a atenção, é que o governo da Bielorrússia, ofereceu instalações militares próximas a uma de suas cidades, para acomodar cerca de 5000 soldados do grupo mercenário Wagner. O mesmo grupo que marchou rumo a Moscou no levante que ameaçou o governo Russo. A cidade em questão é Tsel, cerca de 350 km da divisa com a Ucrânia e com três rotas em direção a Kiev, sendo que a mais longa é de 595 km e a mais curta de 446 km entre as duas cidades. Detalhe, Tsel fica a 88 km Minsk que tem um ramal ferroviário que vai quase que em linha reta com Moscow a cerca de 8 horas de viagem. Se você entende um pouco de estratégia militar, aí tem alguns elementos para sua mente fervilhar.

Perguntas que me martelaram a mente após ler esta notícia. Como parte das tropas mercenárias retornaram aos seus acampamentos de origem e foram incorporadas as tropas regulares russas? Por que o Kremlin deixou Prighozin livre depois de uma traição da dimensão de um motim? Qual foi o objetivo de o líder Wagner supostamente gravar uma mensagem a seus soldados exortando o espirito patriótico na continuidade do conflito. Por que teria ele retornado a São Petersburgo segundo relatos?

No filme “Teoria da Conspiração”, Mel Gibson no papel de um taxista perturbado pela paranoia de que ele é seguido por agentes do governo. Alerta para a possibilidade de rastreamento dos cidadãos através de chips implantados em animais virem a ser usados em humanos. A história se passa em Nova York nos anos de 1997, quando o filme foi lançado. Em filme da mesma época, Wil Smith e Gene Hackman em “Inimigo do Estado”, encarnam personagens que são perseguidos pelas forças de seguranças do governo americano, onde satélites e sistemas de rastreamento em tempo real mostram exatamente o local onde se encontram.

Seriam estes personagens “teóricos da conspiração” ou arautos da verdade escondida. Você já se perguntou por que seu celular não remove mais a bateria? Qual a real necessidade de câmera frontal e secundária? Qual o motivo de registrar seu aparelho para que possa ser rastreado em caso de roubo? Para segurança dos aplicativos e condomínios é realmente necessário o reconhecimento facial?

Todas estas questões são atribuídas a neuróticos alucinados. Por todo lado que olham enxergam suas neuroses.

A França de Macron, parece ter restringido o uso ou a penetração das redes sociais, em Pequim o cidadão é agraciado com pontos por sua conduta nos sistemas de créditos sociais. As estações e aeroportos de Londres são vigiados por câmeras em busca de terroristas dispostos a perturbar a vida do reino. Do front do conflito, drones transmitem imagens de batalhas em trincheiras como um “game” em reality show. Onde está a lente que esconde a verdade do que vem acontecendo?

A medicina ainda não criou uma “córnea” popularizada. para que o que vemos seja ajustado as verdades dos governos, porém a mídia assumiu esta tarefa em mostrar o que olhos atentos não deixam de ver.

Vivemos uma conspiração ou uma utopia?

Estaríamos prontos para um contato imediato?

Mil novecentos e oitenta e quatro verdades estampam as manchetes dos jornais.

 

 

 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

A verdade sufocada. Os caminhos da opressão.

Extra, extra, extra! A verdade está morta?

jwskks5786 - Pixabay



Qual a verdadeira função da imprensa em uma sociedade?

Seriam os jornalistas, meros fofoqueiros, abelhudos?

Em sua origem a palavra jornal está ligada a “relatar uma jornada”, que pode ser entendido como contar os acontecimentos de um período.

Esta tarefa de “relatar” o acontecido, foi exercida no princípio da civilização de forma oral por aqueles que presenciaram o fato ou que obtiveram o máximo de detalhes sobre o acontecido.

Então o jornalismo tem a tarefa de levar a informação de maneira mais precisa possível aos que desejam saber sobre os fatos e acontecimentos.

O que temos visto nas últimas décadas, são “relatos” elaborados de acordo com as posições políticas dos relatores ou atendendo a interesses outros.

Com o advento da internet e o surgimento das redes sociais, a notícia passou a ser instantânea e local. Relatos dos acontecimentos passaram a ser apresentados em tempo real, muitas vezes somos espectadores da história acontecendo.

Esta realidade, causou uma “guerra” na informação. A tentativa de desqualificação da notícia ou simplesmente de impedir que ela seja propagada, acontece constantemente na atualidade.

As principais entidades de propagação noticiosa, hoje estão ligadas a grandes conglomerados econômicos ou atreladas a organizações cujo objetivo é desviar o interesse do espectador diário.

Encontrar fragmentos da verdade no mar de informação disponível, tem sido um grande desafio para aqueles que desejam conhecer os fatos ocorridos.

É visível a orquestração entre os principais órgãos informativos com o objetivo de exaltar ou suprimir relatos que atinjam interesses corporativos ou políticos.

A batalha entre as correntes políticas, contaminou completamente a pauta dos “periódicos” disponíveis.

Uma passada rápida pelas “paginas” digitais, mostra o quão alinhadas estão as redações, relatando mesmos fatos e acontecimentos, muitas vezes repetindo as matérias no mais profundo estilo Crtl C/Cltr V.

Nesta batalha de desinformação, a escalada identitária segue rumo ao infinito.

George Orwell alertou ou desenhou o modelo que vem sendo adotado recentemente.

Ao ler um de seus livros mais comentados, 1984, o espectador fica em dúvida se, o que ele aborda no livro, é um alerta para o estaria por vir ou é o roteiro do que deveria ser implantado na sociedade a partir do ano que ele retrata. Eu pessoalmente o li no ano título, e eu com os meus vinte um anos, achei que seria uma utopia. Hoje, temo ter tido acesso a um relatório secreto do que deveria ser implantado no mundo.

Há um pensamento, de que a melhor maneira de esconder a verdade, é colocando-a a vista de todos, para que não sejam capazes de distingui-la na paisagem.

Diante do recrudescimento dos que hoje administram as sociedades nos diversos países do mundo, temo que o texto do livro seja o roteiro do que deve ser implantado por aqueles que espreitam nos bastidores do poder.

A caça aos que ousam divergir dos relatos oficiais, tem crescido em velocidade nunca antes vista. Esta percepção pode ser destorcida pelo entendimento de que antes isso não ocorria. O que pode realmente ter ocorrido no passado é que já vivíamos sob o julgo da censura velada e não tínhamos noção do que realmente acontecia, hoje com a proliferação das tecnologias que conectam todo mundo ao mundo, esta verdade talvez esteja desnuda.

O certo é que, o mundo está uma balburdia, por todos os lados, todos gritam e muitos são sufocados em seu direito de gritar.

O que vem ocorrendo no Brasil, é muito claro. A imposição de um pensamento único tem avançado sobre os discordantes. As revoltas que ocorrem na França e já se alastram pela Bélgica são sinais de que o mundo entra em convulsão.

As elites dominantes não desejam abrir espaço aos divergentes. Bolsões de revolta vão se formando ao redor do globo. Não há como prever o que vira em decorrência do que está acontecendo.

Muitas “verdades” estabelecidas têm sido desmontadas. Órgãos de polícia têm sido transformados em centros de vigilância e direcionamento de condutas. A relação entre as gestoras de redes sociais com órgãos de vigilância tem vindo a superfície da verdade. Mostrando um conluio para o favorecimento de ideias que alimentam a ilusão.

Vivemos um “unreal show”, onde o Grande Irmão nos governa? Nossos dirigentes nos protegem ou nos controlam?

Que verdade é esta que não pode ser contestada?

Será que estamos mesmo no pós-verdade?

Ficam as perguntas, meu jurídico me recomenda parar por aqui.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Domini Eterni

Dinastias.

Silvano - Pixabay
Lingistica

O latim é uma língua raiz. São poucas as línguas que podem ser classificadas como latinas. O inglês, a língua oficial nas transações políticas e profissionais, tem em sua origem grande participação do latim, por sua proximidade com o francês que também é oriunda do latim. Mas o que uma breve explanação sobre as origens da linguagem moderna, tem a ver com política e economia?

Boa pergunta. O termo “democracia” é oriundo do grego, tendo sua variação no latim. O google já se perdeu na definição do que é uma democracia. Na raiz do termo temos povo e força, que poderia ser traduzido como força do povo ou na versão moderna poder do povo.

DemoKartia

O modelo social moderno, denominado “democracia”, tem em sua estrutura o degrau da “representatividade”. Ela surgiu devido ao crescimento das sociedades e das nações. A dificuldade de consultar todos os envolvidos em uma sociedade, criou a figura dos “prepostos ou representantes”. No modelo politico atual, estes “representantes”, são na maioria dos países, conhecidos com deputados ou congressistas.

Desde que as sociedades começaram a se organizar nos primórdios da civilização, a liderança foi exercida por um indivíduo que despontava entre os demais por herança, força ou astucia. Ao longo da história, muitos destes lideres deixaram marcas de suas principais características, Gengis Khan, Átila o Huno, Alexandre o Grande e uma lista infindável até Margareth Tatcher, somente para citar.

Despotas

Sempre que as sociedades enfraquecem surgem indivíduos de baixo caráter para tentar abocanhar o poder da liderança. O início do século passado foi palco para este tipo de pessoa. Passados cerca de oitenta anos do aparecimento da última leva de potenciais déspotas, estamos adentrando a um novo período em que o espectro político está pululando de novos déspotas.

Mentes distorcidas, exercem a censura e o controle sobre os demais membros da sociedade, acusando os que divergem de suas premissas, rotulando-os de qualquer termo que termine com “istas”.

Em nome da democracia usurpam de suas posições e impõem seus mais nefastos intentos, usando argumentos falhos e verdades travestidas.

Interesses

Estes momentos que estamos vivendo, tem suas origens na degradação das estruturas e regras de convívio das sociedades atuais. A “mistura” de interesses e costumes, tem causado distúrbios no seio da principal célula do tecido social. A estrutura denominada “família” tem sido alvo de ataques que visam a remoção dos alicerces do indivíduo. Isto não ocorre aleatoriamente, há uma proposta real nesse objetivo. A instabilidade emocional fragiliza o ser e o expõe facilmente as influências externas de seu grupo.

Os indivíduos que desejam o poder supremo não medem esforços para induzir esta conduta em toda a estrutura social.  A fragilidade emocional, é fundamental para que o indivíduo desenvolva distúrbios de personalidade que podem facilmente ser “anestesiados” com “recompensas” como consumo, degradação moral, subserviência psicológica e servidão ideológica.

Pastoreio

Bradando estarem em luta contra aqueles que “querem destruir a democracia” os atuais lideres tem conduzido rebanhos inteiros ao abatedouro de seus direitos individuais. O advento da crise ocorrida em dois mil e vinte, demonstrou como é possível implantar a histeria coletiva por meio do medo e do egoísmo social.

Através do fomento da intolerância e da divisão, as sociedades tem se posicionado de forma vulnerável a condução nefasta destes “lideres”. Vemos hoje pessoas que deveriam ser os primeiros a bradarem contra o controle da informação, apoiando medidas que impedem que vozes discordantes tenham tempo de fala.  Calar aqueles que reivindicam o direito de se expressar tem sido exigido pelos que idolatram a nova “cultura democrática”.

Manipulação

Sob o manto da implantação das novas “regras de tolerância e inclusão” seguem expurgando e reagindo aos questionamentos divergentes.

Lamentável ver que muitos desejam o silêncio daqueles que finalmente conseguiram vós na sociedade através do acesso ao meio cibernético.

A violência dos grupos que desejam impedir que haja divergência, fortalece o surgimento de tiranos no comando de governos autoritários e controladores.

Preludio 

Os distúrbios que ocorrem nas ruas francesas são um prelúdio do que podemos ter em breve no berço do que se tornou os sistemas de governos democráticos.

A República Francesa, nascida de revolta dos cidadãos nos primórdios da era moderna, caminha a passos largos para uma ditadura imposta pela força e adorada pelos autoritários.

Vivemos tempos sombrios, onde o autoritarismo se alastra como peste sem cura. Como vírus mutante se infiltra nas falas e nas bandeiras de defesa das vozes que um dia foram silenciadas nos bastidores da sociedade.

Como diz o título “domini eterni”, senhores eternos, não desejam dividir seu poder.
 

domingo, 2 de julho de 2023

Faça sua escolha. Ou durma.

 Dark Rock

NoName_13 - Pixabay

O título acima não é o nome real que pretendia dar a este artigo. Ele é quase um anagrama do nome de um monstro econômico que espreita por traz das telas de negociação das bolsas mundo a fora.

Como uma empresa pode deter o poder de praticamente sozinha controlar toda a humanidade. Este pensamento é de arrepiar nossos temores e instintos.

Esta empresa a que me refiro, tem um poder econômico gigantesco com participações nas principais e mais estratégicas companhias do mundo. Tomo o cuidado de não citar o nome aqui, pois sei que o algoritmo de buscas das redes sociais pode ter gatilhos de alarme com referências a ela. Isto não é paranoia de conspiracionista, esta empresa tem em seu controle uma “maquina computacional” que faz referência ao conto infantil sobre a lâmpada mágica e seu gênio.

Esta “capacidade computacional” tem a finalidade de vasculhar todas as transações realizadas nas principais bolsa de valores espalhadas pelo mundo com o objetivo de identificar oportunidades e condições para a obtenção dos melhores resultados para seus cotistas, um clube seleto de clientes e gestores de fundos.

Seu idealizador e principal executivo, participou da criação da modalidade de transação econômica que resultou na quebra do mercado financeiro no ano de 2008 e a empresa por ele comandada foi uma das forças que lideraram a reestruturação do mercado e da política do banco central americano a partir da quebra dos bancos naquele ano, inclusive na crise sanitária. Coincidência?

Estima-se que este poder atinja a cifra de US$ 20 trilhões em ativos, e que mesmo não sendo acionista majoritário, tem o poder de interferir na gestão de seus investimentos. Se realmente o grupo que controla os investimentos desse conglomerado, desejar elevar ou sucumbir um mercado basta iniciar a corrida na direção desejada, o restante será realizado pelo mercado que seguirá sob seu comando.

Em um documentário que está no Youtube, muitas questões são levantadas sobre o poder desta companhia. Os autores fazem uma cronologia do surgimento de seu líder e das ideias que embasaram os preceitos que ela professa, traçando uma linha do tempo que entrelaça com as ações deste cidadão. No que o vídeo deixa transparecer, estaria ele sozinho, ou seria ele, apenas a imagem pública de algo mais nos bastidores. Como alguém que conduziu uma operação que quase afundou a instituição em que trabalhava, ascendeu a um dos homens mais poderoso do planeta.

Aguce a sua curiosidade, procure as informações, quem sabe você encontra, “A empresa que controla o mundo”. Não durma sobre pedras de carvão, elas podem te incendiar.
 

sexta-feira, 30 de junho de 2023

O que ocorreu?

 Acabou o fôlego? 

Gerd Altmann - Pixabay

Eventos


Os eventos de dois mil e vinte, desorganizaram a economia global. O que se viu de lá para cá, foi uma série de erros cometidos pelas autoridades políticas e econômicas. A exagerada emissão de moeda e a consequente inundação das economias por liquidez, desorganizou o ritmo de consumo das famílias.

A desorganização informativa e até certo ponto, má fé de autoridades ligadas as áreas de saúde, precipitaram na sociedade um temor de fim de mundo.

Este estado de ânimo levou grande parte da população ao desequilíbrio e em alguns casos a histeria coletiva. Todos estes eventos mudaram a lógica social. A reorganização da sociedade e das cadeias produtivas não acontecerá sem que as sequelas deste trauma vivido, sejam identificadas e devidamente catalogadas no pacto social resultante.

De todas as mazelas resultantes do “apocalipse sanitário” O “policiamento” social e ideológico é o mais nefasto dos sintomas. As divergências políticas foram incrustradas na raiz do convívio social. A intolerância e a arrogância reinam absurdamente nos canais de comunicação da sociedade.

Recomposição

Como resultante deste “afastamento” a reorganização econômica deverá acontecer em ritmo acelerado nas próximas décadas. A insanidade ocorrida entre os anos 1980 e 2020 de concentrar toda a produção mundial em uma região ou país apenas, exigiu um alto preço para todo o globo. O impedimento da circulação de mercadorias entre as nações gerou um trauma social que levará anos para ser sanado. O cidadão viveu o temor da escassez na sua pior condição, a de ter os recursos e não poder usufruir impedido pelo medo de pôr em risco a própria vida.  

Este “desastre” na condução da crise produziu custos que serão caros a sociedade.

Reorganizar o modelo econômico onde os participantes se veem como oponentes, demanda muita habilidade na arte da negociação.

O que ocorre hoje no conflito da Ucrânia é muito mais profundo do que uma simples disputa por território. Ali está sendo travada uma batalha pelo domínio de recursos e de meios de escoamento produtivos de novas fronteiras econômicas.

Domínio

O desenvolvimento da região compreendida pelo oriente médio e o extremo oriente é o objetivo futuro das forças que se digladiam no campo de batalha.

A retomada econômica passa pelo controle dos territórios citados e dos meios de produção envolvidos nesta contenda.

A tão esperada recuperação chinesa pós restrições sanitárias não ocorrerá, não por incompetência administrativa. O que ocorre por lá e que o fôlego que impulsionou o desenvolvimento fantástico ocorrido desde a década de 1970 perdeu seu ritmo e não terá forças para continuar na mesma velocidade. O potencial de crescimento visto no período passado atingiu seu ápice. Doravante, o consumidor mediano tende a buscar novos interesses que não impactarão fortemente o desenvolvimento do país, a curva de crescimento tende a afrouxar sua intensidade.

Somada a esta perspectiva, o velho continente europeu também atingiu seu limite de crescimento constante. O cidadão da região já não busca condições que causem impacto crescente na economia.

Já no American Dream, a realidade também abate sobre o ritmo de consumo do cidadão comum. A leva de imigrantes que seguem para lá com o objetivo de viver seu sonho dourado já não encontra condições de realizar a fama e a fortuna, no máximo, atinge a condição de consumir e viver de maneira mediana, se voltando para o usufruto de seu esforço no trabalho, não impulsionando a ampliação de grandes obras de infraestrutura, pelo contrário, ele passa a disputar arduamente o que já está estabelecido.

Choque

Esta realidade, choca com a verdade. O desenvolvimento experimentado nas últimas décadas foi decorrente de uma política economia irresponsável que premiou o consumo e levou a exaustão dos recursos disponíveis.

A guinada em direção ao desenvolvimento sustentado não foi à raiz da questão.

A poluição é decorrente do excessivo consumo e da obsolescência programada, estas duas condutas tem o objetivo de produzir ganhos infindáveis as empresas e conglomerados econômicos. O uso e descarte tornou-se obrigatório a quase todo produto vendido. Este comportamento causou um dano ambiental sem precedentes da história humana, hoje vivemos sobre montanhas de lixo espalhado por todos os cantos.

O fim da necessidade de reparo e conservação de equipamentos e objetos, empurrou uma grande quantidade de trabalhadores para os novos setores, agora com a entrada de máquina que pensa por si, essa camada da população ficara a deriva no mar social.

Com todo o avanço tecnológico que temos, a cada dia que passa, encontramos legiões de “semi-humanos” vagando entre latas de lixo em busca de algo que os possa resgatar a dignidade.  

Mudança

A mudança da matriz energética ao ritmo proposto, foi outra grande tolice imposta a sociedade. A situação vivida após o início do conflito na Ucrânia deixou claro que o mundo ainda não tinha condições de abandonar a matriz vigente. Os combustíveis fósseis foram e são a base da economia em grande parte do planeta. Sem a presença desta fonte de energia, não se produz alimentos e o risco de morte por congelamento é real.

Encontrar uma saída para este beco que vivemos no momento, será fundamental para a continuidade da espécie humana. A concentração de riqueza foi brutal durante o período mais crítico que vivemos desde dois mil e vinte. O que fica claro, é que não faltam recursos, o que está acontecendo é que alguns poucos querem para si, todos os recursos disponíveis, em uma atitude egocêntrica e tola, pois se, não houver quem lave o vaso sanitário, não haverá como usá-lo. Simples assim. 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Onde dorme a verdade?

O mundo das narrativas. 

Gordon Johnson - Pixabay


O título veio antes da ideia.

Este é para mim um desafio.

Desenrolar um artigo a partir de um conjunto de palavras.

Geralmente me vem à mente o desenrolar da ideia e posteriormente encontro o rótulo ao qual ela será vinculada. Desta vez o parto foi a fórceps. Nasceu o nome e fui construir o filho.

Esta “narrativa” ou história, veio exatamente da palavra narrativa. Ela, martelou minha mente em busca de uma dissertação que a colocasse no atual cenário geopolítico. Segundo uma busca no “oraculo” Google, a definição do termo é relativa a uma exposição de fatos, uma narração, um conto ou uma história.

Voltando ao centro do título, a busca da verdade.

Os fatos ocorridos no ultimo fim de semana sobre o movimento de tropas rumo a Moscou, abalou os pilares da verdade. Muita informação desencontrada e muitas “narrativas” foram expostas nos meios de comunicação.

O movimento do Grupo Wagner rumo a capital russa seria uma demonstração de fragmentação da Federação e do poder Russo nas mãos de Putin?

Estaria a Ucrânia conquistando um aliado interno com o objetivo de derrubar o mandatário do Kremlin?

Estaria acontecendo uma revolta dos cidadãos e dos militares contra as ordens do comandante supremo da nação?

Poderia ficar aqui o dia todo elaborando questões para ilustrar todas as duvidas que pairam sobre estes acontecimentos.

Passado o impacto inicial que uma noticia como esta causa na percepção de quem acompanha mais de perto o desenrolar deste conflito, novos fragmentos surgem neste emaranhado de falácias que hoje pululam as mídias e redes sociais.

Um “erro” contábil causou o sumiço de US$ 6,2 bilhões das contas do centro de guerra e espionagem americano. O Pentágono não “viu” para onde foi essa “pequena” fortuna.  

A pressão por uma declaração de impedimento do atual governo americano, foi sacada das gavetas do Congresso.

O envolvimento do filho e do atual presidente em negociatas e corrupção volta as mídias.

Após o fim do “motim” ocorrido na Rússia, seu líder foi em direção ao país vizinho e aliado nesta empreitada de domínio do território ucraniano. Seus soldados seguiram em direção ao quartel general de onde partiram. Nenhuma cabeça deve ser exposta em praça publica por esta “traição”.

Algo de estranho está pro traz destas “coincidências”, aliás, toda esta contenda parece não ser real diante dos objetivos e argumentos apresentados.  

Nos espetáculos circenses os atos são intermediados por palhaços cujo o objetivo é desviar a atenção do público para o que de fato ocorre no picadeiro, as pantominas e anedotas contadas são realizadas enquanto os contra regras fazem a movimentação dos equipamentos e do cenário ao fundo. O mágico ilude e atrai o público enquanto a partner realiza o truque.

Nesse picadeiro onde o ato geopolítico é realizado, qual movimento é o espetáculo e qual é a contra regra. Onde está o mágico e onde está a partner. Quem é o palhaço além do público?

E aqui eu chego ao titulo deste artigo, “Onde dorme a verdade?”

O que de fato está acontecendo nesse mundo que hoje parece louco?

A busca pela soberania diante de outros povos tem levado nações ao colapso. Nunca o autoritarismo e a tirania estiveram tão próximos do cidadão. Onde quer que seja que a verdade teime em se mostrar, a censura se posta vigilante.

Como compreender o que de fato estamos vivendo?

Como garimpeiros em busca do precioso, seguimos coletando fagulhas da verdade, num batear de cascalhos de mentiras espalhadas sem pudor pelas mídias e redes sociais.

Como no livro de George Orwell – 1984, iludir e desorientar são as diretrizes que reinam nas cabeças que hoje lideram o mundo e a sociedade.

A verdade dorme ou morreu?

No meio da polêmica – Peço licença para abordar um tema importante.

Crianças desaparecidas.   O filme Sound of Freedom , trouxe para o centro das discussões um tema sério e espinhoso. Sei que esse tema ...