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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A reforma.


Hoje me deparei com uma série de conceitos da cultura japonesa. Estes conceitos tem sido aplicado na administração atual das empresas. Eles tratam da integração do ser com o mundo a sua volta. Nossas habilidades, nossas resistências, nossa capacidade de nos reescrevermos como parte de todo o conjunto social. Eu trouxe este tema com o objetivo de trazer aos que me acompanham uma reflexão sobre o momento em que nos encontramos. O mundo a nossa volta está no seu devido lugar? Tudo o que está ocorrendo, realmente deveria estar acontecendo? Somos vítimas ou algozes? Existem forças ocultas nos policiando? Estamos sendo manipulados? Há uma força superior nos conduzindo? Tudo isto e muito mais está a nossa espreita, nos sentimos dirigidos e enganados. Vivemos um tempo de angustia e incertezas, somos como zumbis a procura de nossas sepulturas. Nada nos ampara e nos ancora. Nossos valores se perderam num emaranhado de conceitos e definições. Vivemos um tempo de nudez mental, sentimo-nos expostos apesar de nossa retração social, vivemos em mundos smalls, expostos a toda sorte de influência, através de pequenas caixas smarts. Somos uma sociedade em reconstrução. Toda a história contada até aqui está sob suspeita. Muitos buscam reescreve-la segundo uma nova ótica de controle. Este é um movimento automático, dos que, até agora estiveram no manuseio das ideias. A influência destes ditames já não detém os que questionam. Reescrever o que virá pela frente é o grande desafio das novas gerações. Limites serão impostos, barreiras levantadas, regras recriadas, ameaças proferidas, mas o movimento de renovação já está em curso, mesmo que sob o peso da bota, ele segue como o fluxo de água rumo ao mar da vida. Não há como deter isto que ocorre lenta e constantemente. Tudo mudou, e uma vez rearranjado, não há como voltar ao ponto de partida. O pêndulo virou seu curso, e o poder da mudança está a caminho. Viveremos tempos conturbados. Muitos ficarão pelo caminho, para que a caravana siga rumo a nova realidade. Uma vida justa e equânime a todos. Não há como impedir este movimento, mesmo que de início ele se pareça com o caos e a destruição. Os tronos serão extintos e os totens demolidos. Um coletor de estrumes é fundamental ao saneamento de uma sociedade. Na raiz do problema está a cura do sintoma. Um bom ano, e que todos se renovem para os novos tempos. Compreender os caminhos que levam a liberdade, é fundamental para os que seguem entre escombros do autoritarismo.  

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Caras lavadas.



A desfaçatez de alguns “grandes líderes” chega ao escarnio, com os demais membros da sociedade. No episódio das “eleições” brasileiras, esta face da classe dirigente ficou transparente. Os interesses pessoais se sobrepuseram aos interesses da nação. O conluio entre, “juristas”, políticos e gestores de empresas, foi escandaloso e descarado. Numa construção de falsa polaridade, distorceram o processo de escolha dos rumos da nação. É visível que, a narrativa, de que havia algum apoio para este logro, foi um engodo para amparar uma tomada descarada de poder. Nestas eleições, o principal ator no processo democrático nem pode entrar no teatro. O povo ficou de fora no momento decisivo, a presença nas secções eleitorais foi apenas para justificar os números que seriam inseridos nos algoritmos dos equipamentos do processo.  O mais enojador de toda essa farsa, é ver parte dos que estavam ligados ao féretro, hoje, após o desenlace do delito, virem a público externar seus “temores” quanto ao futuro que está por vir. Numa atitude vil, agem como viúvas que se dizem enganadas pelo marido morto por suas mãos. O custo deste desastre que construíram, será amargo e desastroso, enfiando o país em um retrocesso que custara o futuro das próximas gerações. Ainda não é possível identificar quais foram os reais motivos que levaram estas caricaturas humanas a intentarem contra o país, mas, é sabido que algo está por trás desta “unanimidade”. Algo sujo e escabroso ainda virá à tona, e muitos serão rejeitados em praça pública por seus atos. Mesmo que a máquina de repressão avance sobre os descontentes, o tempo assume o trabalho de esclarecimento da verdade. Vivemos tempos sombrios, porém, quando a mentira se impõe, muitas pontas precisam ser administradas e muitos conflitos são escondidos, mas o convívio dos cumplices é tenebroso e incerto. Cabe a aqueles que veem esta podridão, manterem-se isentos e cândidos em suas condutas e consciência. A construção de uma sociedade justa e igualitária passa pela identificação de suas mazelas e doenças. A purificação do caldo requer serenidade e persistência. O acordar é fundamental para o conhecimento da verdade. Um bom dia e sigamos em nossa batalha diária pela verdade e a justiça.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

The regurgitation of the warble



Recentemente o empresário Elon Musk trouxe à tona, documentos reveladores de sua nova aquisição, o Tweet. Nestes arquivos, fica claro a interferência do estado americano na política de conteúdos da empresa. Num comportamento sem comparativo conhecido, a censura foi exercida em conluio entre estado e a inciativa privada. Estas informações são mais que apenas um escândalo empresarial, elas suscitam uma série de preocupações. Desde quando o estado tem manipulado as informações para a sociedade? Quais seus parceiros nesta tarefa?  Quais os objetivos destas manipulações. Até onde, o que sabemos é a realidade?  Quem somos em matéria de identidade pessoal? Somos fruto de nossas decisões? Qual a verdade dos fatos? O episódio da pandemia, revelou a realidade maior dos sistemas de saúde. O sucateamento premeditado do setor. O órgão do governo americano responsável pela politica de identificação de crimes e fraudes, o FBI, esteve envolvido até o pescoço no encobertamento de crimes contra a sociedade e na censura de informações que denunciavam estes crimes. Em todas as partes do mundo, o Estado hoje, é contra o cidadão, interferindo até no processo eleitoral, numa relação promiscua sem precedentes, entre as grandes corporações e os membros do governo. Este comportamento tem esfacelado o tecido social que vivemos até agora. Todo o “cenário” social está se deteriorando, como um velho estúdio de filmagens em Hollywood, que por sinal, foi o grande palco da encenação desta farsa nas ultimas oito ou dez décadas. Como nas paginas do livro de George Orwell – 1984 – vivemos uma polaridade fictícia, onde o grande gestor, nos intimida com guerras e inimigos imaginários, impondo seu modo de pensar, e suprimindo a verdade de acordo com os interesses dos grupos dominantes do momento. A morte da verdade foi o primeiro óbito nesta batalha, ela ocorreu no surgimento das redes sociais. Este evento trouxe o comportamento do cancelamento e o aparecimento da Fake News, figuras de retórica e de valorização de narrativas. Estas “ferramentas” implementadas para o descrédito daqueles que se opunham ao modelo apresentado, têm sido usadas com maestria, por aqueles que desejam a supressão da verdade e da realidade nua. Estamos longe de um desfecho. O que vivemos é apenas o começo de uma longa jornada. O recrudescimento dos mecanismos de repressão é esperado, eles virão cada dia mais poderosos. Mas, o que não foi percebido por aqueles que desejam manter o status quo, é que toda a estrutura está corroída e com seus dias contados. Ela via demolir, e aqueles que ainda se abrigam em seus escombros serão pegos no meio dos restos da demolição. Isto não é um manifesto revolucionário, é apenas a percepção de que é chegada a hora da reforma, nada será como antes. O que será ainda não é claro, mas não será como já foi. Algo novo está a caminho, o que nos resta é estar prontos para o mundo que se descortina a frente. Ainda temos muito entulho a remover, mas com serenidade, paciência e uma boa dose de esforço, conseguiremos limpar as bases para uma nova sociedade, mais justa e promissora. Um bom dia e um abraço nesta nova jornada.

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Uma nova vida.

Em todo o mundo a semana entre as festas natalinas e a passagem do ano/calendário é um tempo de reflexão. Estamos neste tempo. Muitos de nossos planos passados não se concretizaram, e muitas de nossas ideias se perderam ao longo do contar dos dias, porém, este tempo no hiato da vida, nos renova e traz novas esperanças. Com este espirito seguimos nossa caminhada em direção ao futuro.  Num desejo de dias melhores e emoções de alegria, renovamos nossos anseios de um mundo melhor e mais justo a nós e a todos aqueles que por nossas vidas passam. Com este sentimento, venho trazer novidades aos que tem me acompanhado através destas páginas.  A Oficina de ideias, surgiu de uma necessidade de pôr para fora, meus pensamentos e sentimentos, hoje, expresso estas ideias, em um conjunto de páginas que foram se multiplicando ao longo desse tempo. O espaço inicial foi o Martelo de Pau, aqui trago as minhas ideias de vida e das relações humanas, como lidamos com nossos problemas cotidianos e com as pessoas a nossa volta.  Comecei em 2009 de forma tímida e descompromissada, sem o objetivo de que alguém percebesse ou acompanhasse, ficou adormecido por alguns anos, confesso que imaginei ter se perdido no mundo imenso da internet. Em agosto de 2021, por sugestão de uma pessoa importante em minha vida, comecei a trazer em Um curioso em Wall Street, as minhas impressões sobre o mercado financeiro e a política envolvida neste universo, esta nova empreitada, frutificou em um mundo de ideias e pensamentos, hoje já contabilizo um total de 232 textos publicados quase que diariamente, com um total de 4537 leitores no período. Sei que não é muita plateia, mas para quem apenas desejava relatar sua visão dos fatos e dos acontecimentos, é um imenso resultado. Ao longo desse novo trabalho fui percebendo que poderia melhorar o que vinha fazendo. Depois de avaliar melhor, decidi reorganizar tudo. Me faltava algo, estava um pouco embolado, então, de agora em diante, tenho um novo espaço, para transmitir a aqueles que se dispõem a me acompanhar, o que vejo dessa vida. Estou desmembrando o universo de Um curioso em Wall Street em dois espaços distintos, não é algo novo, é apenas uma reorganização das ideias, aqui focarei no mercado financeiro e suas características econômicas, tratando mais de perto do desempenho das bolsas e dos resultados das empresas. Em Senta aqui que eu vou te contar, pretendo levar aos leitores uma visão mais ampla dos aspectos políticos e econômicos que interferem em nossa vida diária. Com estas três posições, creio que poderei passar para quem me acompanha, um retrato mais nítido do que vejo em nossas vidas. Encarando esta “reforma” de meus objetivos de vida, reinicio um novo ciclo. Espero que esteja à altura, dos que a mim, dedicam uma fração de seu tempo na leitura. Sempre busco expressar com clareza as percepções e visões que tenho dos fatos e acontecimentos, em uma linguagem leve e muitas vezes descontraídas, não escondendo medos e temores, mas num pensamento otimista e promissor de nossas capacidades de superação e resiliência, na certeza que seremos vencedores em nossas batalhas, rumo a dias mais brilhantes e frutíferos. Um bom ano novo, com muita alegria.

No meio da polêmica – Peço licença para abordar um tema importante.

Crianças desaparecidas.   O filme Sound of Freedom , trouxe para o centro das discussões um tema sério e espinhoso. Sei que esse tema ...