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sexta-feira, 21 de julho de 2023

No meio da polêmica – Peço licença para abordar um tema importante.

Crianças desaparecidas.



 

O filme Sound of Freedom, trouxe para o centro das discussões um tema sério e espinhoso.

Sei que esse tema foge da linha que trabalho, porém é muito importante para ser deixado de lado.

O desaparecimento de crianças não é apenas a perda de uma família. É a destruição de toda a estrutura psicológica e social a que esta pequena fração do tecido social é exposta.

Uma criança desaparecida, considerando toda a família, mãe, pai, avós, tios, tias, primas, primos, afeta cerca de 15 a 20 pessoas que estão de alguma forma diretamente ligadas a ela e ficarão marcadas pela história vivida, isto sem contar, amigos, professores, vizinhos e outros próximos. Todos são de alguma forma atingidos, com o pesar ou com a insegurança que viverão a partir do fato.

Numa breve pesquisa ao “oraculo” google, obtive o número de 1,2 milhão de crianças em um ano em média, em todo o mundo. Não é apenas uma criança que se perdeu, ou foi atropelada e abandonada em um matagal. Em dez anos é a população inteira de uma cidade que deixa de existir dentro da sociedade.

Para onde vão, o que acontece com elas, que fim levaram?

Qual será a dor de um ente querido que vagueia pela eterna angustia da ausência da verdade.

Isso tem um valor mensurável para a economia?

Em meio a estas crianças, pode estar um novo Prêmio Nobel, um astronauta de Marte, um novo Einstein, ou apenas uma dor em um coração angustiado pela perda, e o terror de uma mente jovem que se vê desamparada e alijada de sua família.  

O que peço, é que isto não seja apenas uma discussão de ser o filme, uma ficção ou um relato, ele é acima de tudo, um alerta para um problema seríssimo para o futuro da humanidade, a banalidade de crimes hediondos, cometidos, muitas vezes por crueldade ou apenas por vaidade. Muitos são cometidos por insanidade, de um pai ou mãe que perdeu seu filho, e vê naquela oportunidade a chance de sanar sua obsessão.  Estes são o mínimo das ocorrências, são doentes que necessitam de amparo e tratamento, mas não se engane, a grande maioria dos desaparecidos são para fins mais funestos, que não cabe aqui abordar.  

Procure se informar sobre esta realidade, não para entristecer seu coração ou colocar em sua mente o medo e a insegurança, mas, para tornar-se atento aos acontecimentos e alertar aos que estão ao seu redor.

Transforme-se também em um combatente a este tipo de ignominia humana. Não podemos nos calar diante desta verdade.

Só para lembrar a linha de nosso trabalho.

Além do sofrimento eterno de uma perda assim, precoce e inexplicável.

Quanto custa a uma família, o revés financeiro que esta imensa dor causa?

Quanto a sociedade empenha em valores com as buscas infrutíferas?

Qual é o valor deste talento que irá ser ausente no futuro?

Quantas bilheterias de cinema serão necessárias para cobrir o custo deste trauma em uma família e a sociedade, se é, que valores monetários podem ser uma métrica desta dor intensa que se vive em um momento como este.

Pense um pouco, você pode fazer alguma coisa?

Todos devemos!

Não se cale e acomode-se em seu pequeno mundo.

Outros sofrem uma dor terrível em seus corações.

 

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